ORIGEM E FUNDAMENTOS DA CABINDA

09/07/2010 20:10

O BATUQUE NO RIO GRANDE DO SUL, PRINCIPE CUSTÓDIO

 

Detenho-me agora, mesmo que sucintamente, sobre um dos mais controvertidos personagens do campo afro-gaúcho, um príncipe africano, herdeiro do trono de Benin, que morou no Rio Grande do Sul de 1899, quando chegou à cidade de Rio Grande, até 1935, quando faleceu em Porto Alegre.

Segundo informações colhidas por Maria Helena Nunes da Silva junto a diferentes fontes — bibliográficas, intelectuais africanos e, sobretudo, dois filhos biológicos de Custódio — este descendia da tribo pré-colonial Benis, dinastia de Glefê, da nação Jeje, do estado de Benin, na Nigéria. Seu nome tribal era Osuanlele Okizi Erupê, filho primogênito do Obá Ovonramwen (Silva, 1999).

Há diferentes versões sobre sua saída da terra natal. Todas, porém, estão associadas à invasão britânica ao reino de Benin, em 1897, diante da qual não se sabe ao certo se Osuanlele teria resistido, ou fugido, ou, então, feito um acordo com os britânicos para deixar o país e viver no estrangeiro, onde receberia mensalmente uma pensão do governo inglês (a mais provável).

De fato, Dionísio Almeida, filho de Custódio, relatou a Maria Helena que seu pai teria deixado Benin em direção ao Porto de Ajudá, acompanhado por oficiais ingleses e por parte do seu Conselho de Chefes, onde teria permanecido por cerca de dois meses, dali embarcando para o Brasil, tendo chegado ao porto de Rio Grande em 7 de setembro de 1899, com uma comitiva formada de 48 pessoas, em sua maioria membros do seu Conselho.

Segundo aquele informante, antes de chegar a Rio Grande Custódio teria estado em Salvador, depois no Rio de Janeiro, tendo se estabelecido em Rio Grande por orientação dos orixás, através dos ifás. Custódio permaneceu nesta cidade até o dia 4 de outubro de 1900, quando se transferiu para Pelotas, e no dia 4 de abril de 1901 veio para Porto Alegre, a convite do então presidente do estado, Julio de Castilhos, que algumas semanas antes o teria procurado em Pelotas como último recurso para remediar um câncer que tomava conta de sua garganta.

Como teve uma melhora temporária, teria convidado Custódio a morar em Porto Alegre para continuar a tratá-lo nesta cidade, o que não impediu, porém, a morte de Julio de Castilhos aos 43 anos de idade, em 1903.

NAÇÃO CABINDA

 

 

A nação Cabinda, originária de Angola, adotou o panteão dos Orixás Iorubas, embora estas divindades Bantus teriam como nome correto Inkince.

Os Inkinces são para os Bantus o mesmo que os Orixás para os Yorubás, e o mesmo que os Voduns são para os Jêjes. Não se trata da mesma divindade, cada Inkince, Orixá ou Vodum possui identidade própria e culturas totalmente distintas. A linguagem ritual originou-se predominantemente das línguas Kimbundo e Kikongo; são línguas muito parecidas e ainda utilizadas atualmente. O Kimbundo é o segundo idioma nacional em Angola. O Kikongo, provém do Congo, sendo também falado em Angola.

Aqui no Rio Grande do Sul a raiz forte da Cabinda foi o Sr. Valdemar Antonio dos Santos, filho do Orixá Xangô Kamucá Baruálofina; e uma de suas descendentes foi a Sra. Madalena de Oxum, que se destacou grandiosamente dentro desta nação.

Outros que se iniciaram pelas mãos de Valdemar de Xangô, e alguns, com sua morte passaram para as mãos de Mãe Madalena de Oxum: Pai Tati de Bará, Mãe Palmira de Oxum, Ramão de Ogum, Moacir de Xangô (tinha o apelido de Guri Bontito), Pai Mario de Ogum e Pai Nascimento de Sakpatá, oriundo de outra nação. Depois foram surgindo outros ícones da nação Cabinda, onde podemos citar Pai Romário de Oxalá, filho de santo de Mãe Madalena de Oxum; Mãe Olê de Xangô, mulher de Pai Tati de Bará; Pai Henrique de Oxum, enteado e filho de santo de Mãe Palmira de Oxum; Pai Adão de Bará de Exu Biomi; Pai Cleon de Oxalá; Antonio Carlos de Xangô, Alabê e Babalorixá, Mãe Marlene de Oxum, filha de santo de Pai Romário; Pai Paulo Tadeu de Xangô; Pai Genercy de Xangô; Hélio de Xangô, Pai Adão de Bará; Didi de Xangô; João Carlos de Oxalá, de Pelotas; Juarez de Bará; Pai Gabriel de Oxum, que foi um grande Babalorixá da Nação Cabinda, filho de santo de Romário de Oxalá; Lurdes do Ogum; Enio de Oxum, também da casa de Pai Romário; Luiz vó da Oxum Docô, foi filho de santo de Pai Romário de Oxalá; Ydy de Oxum, filho de santo de Pai Henrique de Oxum, entre muitos outros que conservam, ainda, os fundamentos desta Nação tão importante nos rituais Africanos do Sul.

Os praticantes da Nação Cabinda também se valem dos rituais da Nação Ijexá, já que esta última é atualmente a modalidade ritual predominante aqui no Rio Grande do Sul; a diferença se dá basicamente no respeito à memória de seus ancestrais e a outros fatores como o início dos fundamentos da Nação Cabinda, que é justamente onde termina os das outras Nações: o cemitério.

O Orixá Xangô é considerado Rei desta nação, e é o dono dos Eguns, juntamente com Oyá e Xapanã; E o culto aos Eguns é tão forte que na maioria dos terreiros desta nação, se encontra o assentamento de Balé (culto aos Eguns); Os filhos de Oxum, Yemanja e Oxalá, podem entrar e sair de cemitérios quando necessário for, sem nenhum prejuízo a sua feitura, já nas outras nações estes só entram no cemitério em extrema necessidade; Se estiver acontecendo uma festa num terreiro de Cabinda, e se o Orixá Xangô, tendo recebido oferendas de quatro pés, e vier a falecer algum membro da casa ou da família religiosa, não ficará a obrigação prejudicada, conforme acontece nos outros terreiros, nos quais teriam que interromper toda a obrigação.

Os Orixás cultuados na Nação Cabinda são os mesmos da Nação Ijexá acrescentando Bará Elegba, Oyá Dirã e Oyá Timboá que são cultuados em alguns terreiros desta Nação. Na maioria das vezes as oferendas também são iguais com pouca diferença como por exemplo a obrigação do peixe que em alguns terreiros de Cabinda oferecem Pintado a determinados Orixás, que no Ijexá damos Jundiá.

ORIXÁS!

 


1-Comidas de frentes dos Orixás:
*Bará Elegba - Milho torrado,amendoim torrado,feijão preto torrado,miamiã gordo,07 bifes com epô,pimenta verde e pimenta da costa,07 cachimbos de taquara recheados com pimenta.
*Bará Lodê - Milho torrado,pipoca,07 batatas inglesas assadas,07 opetés de batatas ingleas cozidas sem casca.
*Bará Lanã e Adague - Milhor torrado,pipoca,07 batatas inglesas assadas.
*Bará Agelú - Milho torrado claro com mel,pipoca,07 batatas inglesas assadas,milho cozido(axoxó),07 tiras de côco.
*Ogum Avagã - Churrasco de costela de gado frito no epô,miamiã gordo,3,5 ou7 pedaçoes de laranjka azeda.
*Ogum Onira,Olobedé,Adiolá - Churrasco de costela de gado frito no epô,miamiã gordo.
*Iansã/Oyá Timboá,Dirã - Pipoca,07 rodelas de batatas doce fritas no epô,1 batata doce assada,feijão miúdo cozido e refogado com azeite comum e tempero verde.
*Xangô Aganju Ibeje - Amalá - Pirão com um pouco de farinha de milho grossa junto com carne de peito com osso frita no azeite comum,mostarda cozida só no bafo da panela da carne,depois que a mesma estiver frita,colocar 06 bananas da terra ou catarina,01 maçã vermelha partida em 04 partes e 06 doces de massa.
*Xangô Agandju e Agodô - Amalá sem doces.
*Odé - Costela de porco frita no azeite comum,miamiã doce.
*Otim - Costela de porco frita no azeite comum,miamiã doce,08 ou 13 fatias de batata inglesa fritas no azeite comum.
*Obá - Canjica amarela cozida,feijão miúdo cozido.Refogar a canjica e o feijão miúdo com epô e salsa.
*Ossanha - Um opeté de batata inglesa cozida sem casca,mimiã gordo,03,07 ou 11 folhas de alface que servirá de forro,07 ou 11 rodelas de ovo cozido,07 ou 11 pedços de linguiça de porco,cágado feito de batata inglesa cozida sem casca e amassada.
*Xapanã Jubeteí,Belujá,Sapatá - Milho bem torrado,feijão preto bem torrado,amendoim bem torrado e pipoca.
*Oxum Epandá e Ibeje - Canjica amarela cozida e refogada com mel,08 doces de massa,01 ção verde partida em 04 pedaços,03 ou 06 bananas da terra ou catarina.
*Oxum Epandá - Canjica amarela cozida
*Oxum Ademum - Couve manteiga partida fina,refogada com farinha de milho,gema de ovo cozidoesmagado e misturado com a couve.
*Oxum Olobá - Canjica amarela cozida e refogada com mel.
*Oxum Adocô - Canjica amarela e canjica branca cozida misturada.
*Iemanjá Bocí,Bomí - Canjica branca cozida refogada com salsa
*Iemanjá Nanã Borocum - Canjica branca refogada com tempero verde e um pouquinho de sal.
*Oxalá Obocum,Olocum,Dacum,Jobocum - Canjica branca cozida.
*Oxalá Oromilaia - Canjica branca cozida,04 ovos partidos cada um em dois pedaços ao comprido.
2 - Tipos de Aves oferecidos aos Orixás:
*Bará Legba - Galo vermelho escuro
*Bará Lodê - Galo vermelho
*Bará Lanã,Adague,Agelú - Frango vermelho
*Ogum Avagã - Galo prateado escuro
*Ogum Onira,Olobedé,Adiolá - Frango Prateado
*Iansã/Oyá Timboá,Dirã - Galinha Carijó escura
*Iansã Oyá - Franga carijó
*Xangô Agandjú Ibeje - Frango de raça garnizé(menos preto)
*Xangô Agandjú - Frango branco
*Xangô Agodô - Galo branco
*Odé - Frango pintado colorido
*Otim - Franga pintada colorida
*Obá -Galinha de pescoço pelado(menos preta)
*Ossanha - Galo de raça arrepiado(menos preto)
*Xapanã Jubeteí - Frango carijó
*Xapanã Belujá - Galo carijó
*Xapanã Sapatá - Galo carijó escuro ou vermelho
*Oxum Epandá Ibeje - Franga de raça Garnizé
*Oxum - Galinha amarela
*Iemanjá - Galinha ou Franga branca
*Oxalá - Galinha ou franga branca
*Oxalá Oromiláia - 1Galinha branca e 1 preta
3 - Tipos de animais de Quatro Patas:
*Bará Legbá - Bode preto com aspa,inteiro com testículos
*Bará Lodê - Cabrito ou Bode com aspa,inteiro,de qualquer cor
*Bará Lanã - Cabrito até 6 meses de idade,com aspa,inteiro e qualquer cor(menos preto)
*Bará Adague e Agelú - Cabrito até 4 meses de idade,com aspa,inteiro de qualquer cor(menos preto)
*Ogum Avagã - Bode com aspa,inteiro,de qualquer cor inclusive preto
*Ogum Onira,Olobedé,Adiolá - Bode com aspa,inteiro,de qualquer cor(menos preto)
*Iansã Oyá,Timboá,Dirã - Cabrita com aspa,mãe,de qualquer cor(menos preto)
*Xangô Agandju Ibeje - Cordeiro,inteiro,de cor branca
*Xangô Agandju - Carneiro com aspa pequena(novo),inteiro,de cor branca
*Xangô Agodô - Carneiro com aspa volteada(velho),inteiro,de qualquer cor(menos preto)
*Odé - Porco novo,inteiro,de qualquer cor(menos preto)
*Otim - Porca nova,inteira,mãe,de qualquer cor(menos preto
*Obá - Cabrita mocha(sem aspa),de qualquer cor(menos preta)
*Ossanha - Cabrito com aspa,inteiro,de qualquer cor
*Xapanã - Bode com aspa,inteiro,de qualquer cor
*Oxum Epandá Ibeje - Cabrita até 4 meses,com aspa,de qualquer cor
*Oxum Epandá,Ademum,Olobá,Adocô - Cabrita com aspa,mãe de qualquer cor
*Iemanjá - Ovelha branca
*Oxalá - Cabrita branca
4 - Aves de Meio - Quatro Pé:
*De Bará Legbá até Xapanã Sapatá - Casal de galinha d´angola cinza
*Oxum - Casal de marrecos brancos
*Iemanjá e Oxalá - Casala de patos brancos
5 - Peixes oferecidos aos Orixás após os Quatro pés:
*Bará Elegbá,Lodê e Ogum Avagã - Peixes Jundiá
*Ogum Onira até Oxalá Oromiláia - Peixes Pintado
6 - Inhalas de Orixá:
São partes dos animais sacrificados que após limpas são destinadas somente aos Orixás:
*Inhalas de Pombo e de Aves:
A ponta do pescoço fritas,
A ponta das asas fritas,
Os pés sem o couro e sem as unhas fritas,
O fígado fritos,
O coração fritos,
A moela(aberta e limpa) frita,
Os ovos do pombo ou ovários da pomba fritos,
*Inhalas de Animais de Quatro patas:
A cabeça do animal crua,
As patas com couros e cruas,
Os testículos do animal macho crus,
As tetas do animal fêmea cruas,
O fígado cru,
O coração cru,
A passarinha(baço)cru.
7 - Quantidade de Aves para o Bori:
* De Bará,Ogum,Iansã,Obá e Ossanha,sacrificar:
Na cabeça:07 aves correspondente ao orixá e 1 casal de pombos.
No corpo: 03 aves
Em cada passagem:01 ave correspondente ao orixá.
*Xangô,sacrificar:06 aves correspondente ao orixá e 1 casal de pombos.
No corpo: 03 aves
Em cada passagem:01 ave correspondente ao orixá.
*Odé,Otim,Oxum,Iemanjá,Oxalá,sacrificar:
Na cabeça:08 aves correspondente ao orixá e 1 casal de pombos.
No corpo: 03 aves
Em cada passagem:01 ave correspondente ao orixá.

GOSTARIA DE SABER MAIS? MANDE MENSAGENS!

Data: 19/09/2013

De: Luana Mara

Assunto: Re:axé de kabinda

Kaô!!!

Data: 22/08/2012

De: germano pinto da rocha

Assunto: religião

oi estou querendo saber tudo sobre cabinda pois sou inciante nesta religião. sou filho de umbanda e dirijente ha 20 anos ,minha casa tem 63 anos de fundação,e agora entrei para este novo caminho por ordem espiritual. escolhi cabinda por saber sua pureza,agora sou filho do pai mario de oxala, aqui em rio grande rs.

Data: 29/06/2012

De: eduardo alcantara

Assunto: arvore

Eu conheço alguns nomes minha mae carnal foi filha de pai tati de bara era morador de viamao...

Data: 29/06/2012

De: eduardo alcantara

Assunto: arvore

Bom dia o que vc acha de fazer uma ravore do nosso fundamento salientando uma arvore genealogica das nossas origen citar alguns nomes que talvez nao sao lembrados sadi,tati de bara esposo de ole de xango, romario de oxala, borel, didi de xango, xamim de xango, vilmar de ossanha, luiz, helena de bara entre outros

Data: 29/06/2012

De: eduardo alcantara

Assunto: arvore

Bom dia o que voce acha de voce fazer uma arvore desde os anos 1900. muitos nomes nao foram divulgados como pai tati de bara sadi romario de oxala helena de bara ole de xango borel didi entre outros.....

Data: 13/06/2012

De: Claudia

Assunto: Pesquisa nos EUA

Parabens pelo site, bela explicacao sobre a nacao Cabinda.

Sou gaucha de Porto Alegre e estou fazendo uma pequena pesquisa antropologica sobre Cabinda para um papel na Universidade da California em Irvine. O patrimonio afro-gaucho tem um potencial ainda muito negligenciado no contexto nacional e transnacional. A resistencia dos Africanos e forros no RS e especialmente marcante porque infiltrou os fundamentos da bela cultura africana em um contexto unico - regiao onde a maioria da populacao descende de europeus. Pesquisadores americanos geralmente essencializam a natureza das praticas religiosas afro-brasileiras, o que de certa forma nega o seu verdadeiro potencial. Aqui nos EUA, de forma geral, o negro (termo ofensivo para eles, se denominam African-American apesar de nao terem muita ligacao com a cultura do continente Africano) se valeu de ideologias capitalistas (brancas) para afirmar identidade. E uma tatica valida talvez p eles, pois o racismo aqui foi muito mais intenso do que no Brasil. Hoje porem o q se ve aqui e uma crise de identidade racial, onde o q vem d negro, ou do asiatico, nao pode ser praticado pelo branco -- por causa das representacoes ofensivas no passado, e d apropriacoes das praticas culturais atraentes, como o rock and roll, que vem do negro, ms foi apropriado por brancos. Porem, todo mundo vive a cultura capitalista individualista, proveniente do colonizador europeu. Dessa forma, ao tentar corrigir as atrocidades do racismo, criam-se mais barreiras para a difusao cultural.

Ja no Brasil, a integracao genuina de brancos iniciada pelos negros pioneiros das religioes afro-gauchas indica que a cultura africana e uma forca espiritual unificadora. Ao contrario do que se ve aqui nos EUA, a religiao africana no Brasil transcende o discurso de categorias. A familia religiosa nao conhece barreiras de cor, sexo, classe, etc. Mesmo eu nao tendo sangue negro (na "construcao social do colonialismo," pois hoje ja se sabe que o ser humano, Homo sapiens originou na Africa, portanto somos todos africanos), posso me orgulhar de nosso patrimonio cultural e espiritual africano. Se fosse Americana branca nao teria esse luxo, e se fosse negra, tampouco, pois orixas aqui sao desconhecidos. As diasporas latinas praticam santeria e outras religioes e sincretismo com origem africana, mas sao comunidades bm isoladas e racializadas, e suas praticas nao estao infiltradas na cultura popular em geral.

Eu tive breve contato com Cabinda ha uns 18 anos atras, mas me mudei, e consequentemente me tornei vegetariana. Porem, a pratica do sacrificio animal pelo menos no meu entendimento e muito mais apropriada do que o processo da industria, ja que na religiao a carne e consumida. No matadouro, os animais sofrem muito. Quando a minha familia come carne, se eu pudesse escolher entre o pacotinho do mercado, e a carne proveniente do sacrificio ritual, eu escolheria a do sacrificio. De qualquer forma, tenho muita admiracao pelo Batuque em geral, especialmente pela Cabinda que foi onde tive um contato intimo com o povo de santo, ainda que breve, muito produtivo.

Parabens, e espero que continuem pesquisando e informando o povo brasileiro sobre a grandeza dessa bela filosofia espiritual e social!

Data: 21/04/2012

De: VERA

Assunto: MEU ORICHA

SERA QUE TERIA COMO COM VERSAR PELO EML SE DER O MEU E VERAMARIA18@hotamil.com se der obrigado

Data: 23/03/2012

De: Eliser do O dé

Assunto: Nações.

Boa noite Pai Anderson, sou da Nação Cabinda, e achei linda sua maneira de esclarecer as dúvidas dos seus leitores, o senhor explica de maneira clara, e, sem desfazer os fundamentos dos nossos irmãos de Axé, um forte abraço, muita luz e muito Axé em sua vida.

Data: 17/08/2012

De: suzi helena oliveira cruz

Assunto: Re:Nações.

Fico contente em saber que ainda temos cuidadores de nossa religião, fui filha de santo da Santa Margarida de viamão conhecida como santinha da oxum, extremeente conhecida, pessoa maravilhosa, que deus a tenha, e desta raiz que venho sem mudar nada até hoje, mesmo com a evulução de feituras que vimos por este mundo a fora

obrigado

Data: 30/01/2012

De: magdaelaine nunes deoya

Assunto: comentario

gostei muito de ler o teu site . e muito interessante de ler e me tirou varias duvidas. sou filha de santo da mae cris de oxum que mora na lomba do pinheiro. meu lado e o oyo. quando vai ter batuque na tua casa

<< 1 | 2 | 3 | 4 | 5 >>

Novo comentário