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O sacerdote Anderson de Bará Asèlú dedica-se ao culto afro umbandista há 14 anos. Teve sua iniciação e parte de sua obrigação pelas mãos do saudoso Pai Duce de Xangô. O assentamento de seu Orumalé e Axés de Ifás e Obés pelas mãos do saudoso sacerdote Flávio de Iansã.

 Após a partida de seu Zelador de Orixás para o Orun e cumprir o luto religioso, Pai Anderson obteve apoio religioso dos conceituadas sacerdotes Carlinhos de Ogum e Iracema de Xangô as quais Pai Anderson é extremamente agradecido pelo apoio e ensinamentos. Porem é chegada á hora de trilhar o caminho africanista se governado religiosamente.

Nesta nova etapa religiosa Pai Anderson obteve as bênçãos de Xangô Agandjú de seu padrinho Pai Paulo de xangô (Esteio/RS), suas madrinhas Mãe Vilma de Iemanjá e Mãe Vera de Orumilaia (Canoas) e o testemunho de dezenas de Babalorixás e Ialorixás.

Entre os Sacerdotes (isas) presentes as celebrações registramos as presenças de André de Bará Agelú, Cris de Bará, Junior de Bará, Lisiane de Bará, Neri de Bará Lodê,  Maninho de Ogum Avagã, Marco Aurélio Ogum, Cleo de Iansã, Karina de Iansã, Alexandre de Xangô, César de Xangô, Cleide de Xangô, Emerson de Xangô, Fernanda de Xangô, Francisco de Xangô, Jonas de Xangô,  José de Xangô, Mano de Xangô,  Paulo de Xangô, Rodrigo de Xangô,  Rogerinho de Xangô, Tiago de Xangô, Tigre de Xangô,  Elezier de Odé, Jorge de Odé, Joãozinho de Ossanha,   Bola de Oxum, Dalva de Oxum, Douglas de Oxum, Jurema de Oxum, Leila de Oxum, Marcelo de Oxum, Marco Aurélio de Oxum, Sadessa de Oxum, Alexandra de Iemanjá, Cláudia de Iemanjá, Evandro de Iemanjá,  Judite de Iemanjá, Neide de Iemanjá,  Solange de Iemanjá, Vilma de Iemanjá, Leandro de Oxalá, Santiago de Oxalá, Vera de Orumilaia acompanhados por seus respectivos filhos, entre outros aos quais devemos as mais sinceras desculpas pela omissão de seus relativos nomes em virtude de o número de visitantes ter ultrapassado 400 pessoas. Alem de religiosos e membros de suas respectivas Goas, Pai Anderson contou com as presenças de clientes, amigos, membros  de sua comunidade e familiares religiosos, os quais desfrutaram da farta culinária que foi servida ao lo9ngo da festividade, do magnífico toque pelas mãos do Babalorixá e Alabê Evandro de Iemanjá e Equipe, do carisma dos Dirigentes da Goa Roberto de Xangô e Anderson de Agelú e do atendimento impecável dos filhos do Ilê de Bará e Xangô.

A ocasião foi igualmente especial para os filhos Tamires de Iansã, Cleiton de Odé, Wesley de Odé, Eder de Ossanha, Eduardo de Ossanha, Janaina de Iemanjá e Rafaela de Iemanjá que cumpriram obrigação de Boris ainda para Rudison de Xangô Aganjú que concluiu os Ritos de Nação tendo sido apadrinhado em seu ori por Pai Roberto de Xangô e de Axés por Pai Roberto de Xangô, Pai Paulo de Xangô, Mãe Vilma de Iemanjá e Mãe Vera de Orumilaia.

Pai Anderson agradece as centenas de visitantes, dos Sacerdotes (isas) e seus respectivos filhos que com suas presenças abrilhantaram este momento impar, aos filhos do Templo incansáveis em sua dedicação para a realização deste evento, a suas Madrinhas pela confiança depositada, em particular a Pai Paulo de Agandjú pelos fundamentos transmitidos. Em especial aos Orixás pelas bênçãos nesta nova etapa religiosa.

            

 

Axé a todos

https://grandeaxe.com.br/component/flippingbook/book/92-encarte-especial-pai-andereson-de-agelu-e-pai-roberto-de-xango/41-jornal-grande-axe-edicao-28-agosto-de-2013

Depoimento de Anderson de Asélú

Tudo o que conquistei foi com muito sacrifício e suor, tanto meu como de minhas entidades aos quais agradeço sempre e renovo minha fé neles a cada dia.

De tudo o que passei e por casas que andei, de todas posso tirar bons frutos e também maus exemplos, os quais não pretendo praticar em minha casa, mas se posso deixar algo que sirva como ajuda ou incentivo para alguém é que nunca perca sua fé.

Sua fé inicial, aquela que te fez muitas vezes baixar a cabeça e ouvir o que seu pai ou mãe de santo tinha a dizer, aquela que te fazia bater cabeça toda semana, encher suas quartinhas, acender suas velas, arriar suas frentes, dançar com amor na roda de batuque, acreditar nas ocupações, saudar um santo. Se por algum motivo em seu caminho, sentir se perdido, lembre se disso, e recupere essa fé inicial, ela te fará ter forças para suportar todos os obstáculos.

Eu não sou o melhor, nem o mais sábio, e nem pretendo chegar perto disso, mas amanhã também serei antigo, terei muitas histórias para contar, pode ser que minha visão mude para melhor, minha percepção capte coisas sem nem mesmo precisar jogar, quem sabe? O tempo resolve tudo, o tempo acalma, dissolve e apaga tudo.

Confesso que não é fácil ser batuqueiro, lidar com pessoas, temos muitas vezes de ser psicólogos, assistente social e todas as qualidades de profissionais existente no mercado que supra a carência de uma pessoa, as pessoas são carentes por natureza, ninguém procura religião se não estiver precisando dela, ninguém para em sua casa se não der a devida atenção que achar que merece, é preciso estar em movimento constante, e a paga por isso muitas vezes é a ingratidão.

É muito difícil manter a ordem e a paz em uma casa de religião sendo bom o tempo todo, sendo flexível o tempo todo, por que cada um tem objetivos diferentes, e muitas vezes contraditórios com o do outro, é preciso ser firme em suas convicções e saber que nem todos que os procuram querem de fato sua ajuda ou acreditam de verdade que possa ajudar.

Fofoca é o pior feitiço que existe criado pela própria humanidade, provocado por sentimentos de inveja, maldade, difamação e recalque.

Geralmente o filho, não se importa ou não sabe das necessidades de um pai ou mãe, suas convicções são mais importantes do que qualquer coisa, por este motivo, não sabem ou não querem saber o mau que acabam criando usando de má fé quando se fala de alguém, seja quem for.

Se uma pessoa chegar em sua casa e falar de outro batuqueiro de forma difamatória, pode ter absoluta certeza que esta mesma pessoas será capaz de fazer o mesmo com você, no momento que você não atender mais suas expectativas.

Hoje é moda falar sobre religião, pesquisar, querer saber, aprender, investigar, sondar, entrevistar batuqueiros, avaliar seus conhecimentos, buscar na internet.

O único problema grave que pode haver nisso, é perca de hierarquia dentro de uma casa de religião, onde o filho acha que sabe mais que o pai, o poste mija no cachorro.

Em uma casa de religião, geralmente concentramos todas as nossas energias e força no pai de santo, foi assim que nos foi ensinado, ele deve ser nosso exemplo, nosso modelo! Pois quero contar um segredo, esse é o erro crucial que cometemos. Nossa fé, nossa energia e nossas forças devem ser depositadas em nossos orixás, em nossas entidades, e temos que ter pelo pai de santo sim, uma devoção de admiração assim como tínhamos por nossos professores, que foram peças fundamentais para que entendêssemos como funcionam as coisas. O pai de santo é gente como a gente, sofre, sente, gosta e odeia,não é o santo, por isso não deve ser considerado o mesmo, em tratado como tal. Quando pararmos de criar expectativas nas pessoas que são falhas, teremos o dom de nunca se decepcionar com ninguém.

Quero passar ao meus filhos isso, que não sou e nem sei tudo, e tudo que sou e sei é fruto de minha fé perante aos meus Orixás.

 

 

 

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